segunda-feira, 26 de maio de 2014

Moonrise Kingdom


Não acredito que demorei tanto para assistir a este filme. Muito menos que demorei quase seis meses para escrever sobre ele. O primeiro filme que assisti em 2014 foi Moonrise Kingdom e me encantou demais. Mas ele é de 2012 e foi indicado ao Oscar na categoria de melhor roteiro original para Wes Anderson e Roman Coppola.

O filme se passa nos anos 1960 em uma pequena ilha na Nova Inglaterra.  E conta a história de Sam e Suzy, um casal de pré-adolescentes deslocados, que encontram um no outro o que nunca receberam de mais ninguém, amor, carinho e companheirismo.  Depois de trocar cartas por um tempo, eles combinam de fugir juntos em busca de um lugar só deles.

Para mim, a história é altamente comovente, numa forma positiva. Me gerou uma melancolia boa. Pois um ensaio sobre o primeiro amor e também problemas familiares, tudo isso com muita sutileza.

O visual é muito bonito, além de ter todo o ar vintage pois se passa nos anos 60, ele tem uma seleção de cores muito interessante e lindas locações. Wes Anderson, sabe muito bem compor uma cena. Além de sr um espetáculo visual, o filme também conta com atuações ótimas de grandes atores como Bruce Wllis, Edward Norton, Bill Murray, Tilda Swinton e Jason Schwartzman.

Agora sei do que os homens falam.

O que os homens falam, filme de Cesc Gay, é uma comédia que conta a história de 8 homens, todos na meia idade e com seus próprios problemas. 

O filme em episódios trata de histórias que acontecem com frequência, mas que são muitas vezes escondidas. Com leveza e humor, o diretor cria perfis de homens que são comuns e frágeis, enfrentando dificuldades financeiras, românticas, traições e até disfunção erétil.

Uma comédia nada clichê, que não se prende aos esteriótipos que estamos acostumados, de homens frios e cafajestes, mas sim um ensaio sobre o que realmente acontece com os homens quando estão por volta dos 40 anos. 

Sem nenhum malabarismo imagético, conhecemos estes homens por meio de diálogos muito bem costurados. Além das ótimas atuações que contam, e muito, para o sucesso desse filme. 


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O cinema e Os Simpsons

Esta semana foi anunciada a entrada do especial de Halloween da 25ª temporada dos Simpsons. A abertura deste ano já foi divulgada e teve concepção de Guillermo del Toro, diretor de cinema, responsável por filmes como Labirinto do Fauno e Hellboy. Os dois inclusive, inclusive, aparecem como referências dentro da abertura. Além de Pássaros de Hitchcock, O Iluminado de Kubrick e muitos outros. 


                      

Os Simpsons tem uma tradição de utilizar do cinema para criar não só seus especiais de Halloween como também muito de seus episódios. Até o filme, lançado em 2009, tem inspirações como Harry Potter e Homem Aranha trazidos à história pelo porquinho de Homer Simpson.

O Especial de 2010 do Halloween teve como influências As Peças de Uma Guerra, O Mestre, Seu Cadáver e Crepúsculo.
Veja algumas comparações aqui:

Atividade Paranormal

E.T.

Cidadão Kane

Assista aqui também a referência a Laranja Mecânica:

                                         



Cinema Brasileiro: Crescimento das Comédias

O cinema brasileiro tem crescido de forma expressiva nos últimos anos. Grande parte destes nomes faz parte do gênero comédia. Com personagens corriqueiros na TV, o cinema tem explorado a fama dos artistas quem tem se dado bem com o IBOPE para ajudar na Bilheteria.

A quantidade de filmes nos últimos três anos é extensa, títulos como: Até que a Sorte nos Separe, E aí comeu, Minha mãe é uma peça, Vai que dá certo, Odeio o dia dos namorados, Se puder dirija, Os Penetras, Totalmente Inocentes, De pernas para o Ar, Diário de Tati e mais alguns outros. E este ano ainda há algumas estreias programadas como Meu Passado Me Condena, adaptação do programa da Multishow para o cinema e Caras de Pau peça da dupla que além do teatro já passou pela TV.

Nomes que já fazem história na cultura do cinema ainda se fazem presentes, mas nomes mais recentes também tem conquistado seu espaço. Como o ator Paulo Gustavo que, além de fazer sucesso no canal pago Multishow fazendo parte de diversos programas, tirou sua peça do teatro e levou para o cinema com Minha Mãe é uma Peça. 

                                           
Mas o destaque não está apenas em Paulo Gustavo. As estrelas do filme Os Penetras, Marcelo Adnet e Eduardo Sterblitch também tem se destacado não apenas na telinha como na telona. Adnet começou no Stand Up, mas faz nome mesmo na MTV. Sua participação no cinema tem rendido participações em filmes como As aventuras o Reporter Agamenon, Diário de Tati e Giovana Improtta (spin-off do personagem da novela Senhora do Destino) Assim como o Polvilho do Pânico começou, e ainda está, no palcos mas ficou famoso no programa dominical da Band ( antes na RedeTv). Os dois se tornaram referências no novo humor da televisão e acabaram assim ganhando espaço na telona.

Já Fábio Porchat representa outra nova face do humor, o da internet, um dos fundadores do Porta dos Fundos, ele já tinha fama no Stand-Up e na TV mas foi mesmo consagrado na internet com seus vídeos que não tem a limitação de uma grande emissora e não há repressão como a que segura o Adnet na Rede Globo.

No geral o cinema brasileiro está vivendo um momento próspero. Temos investimenntos, profissionais de qualidade e estamos criando filmes ótimos. Estes novos nomes do humor, seja da internet, dos palcos ou da televisão tem entrado no cinema para renovar a comédia que tem sido feita além de atrair bilheteria com a fama que tem cada um em sua plataforma.
Esta sexta estreia Mato sem cachorro. Filme com Danilo Gentilli acompanha dois atores que já tem tradição (Bruno Gagliasso e Leandra Leal), mas promete renovar. Além das participações mais que especiais que todo o filme de humor conta, incluindo Rafinha Bastos que depois de muita polêmica voltou à Band mas tem feito muito sucesso em seu canal no Youtube onde publica um conteúdo diversificado.